Duo formado pela cantora com Martin, músico de sua banda, lança disco.
Em entrevista ao G1, ela fala de 'fofolk' feito em português, inglês e francês.
Projeto acústico de Pitty com Martin, músico de sua banda, o Agridoce não tem instrumentos plugados ou letras contudentes que semprem tomaram conta do repertório da cantora baiana. A estreia leva o nome da banda, definida por eles como representante do "fofolk", folk um bocado mais fofo.
"Era só uma piada interna que eu resolvi contar no MySpace quando disponibilizamos a primeira música. E, apesar do termo ter sido colocado lá entre aspas e de eu ter deixado claro que era uma brincadeira, as pessoas levaram a sério. Nunca foi uma tentativa de se criar um estilo ou algo assim, era uma definição em tom divertido sobre o que estávamos fazendo", conta Pitty ao G1.
Martin, que toca violão e canta no Agridoce, completa: "Tanto essa suposta definição quanto a sonoridade podem afugentar ouvintes acostumados ao trabalho de Pitty, e esse é um processo natural e talvez até necessário. Agridoce é outro trabalho, com outras referências e prioridades."
Para eles, o fato de o disco ter sido concebido em um estúdio na Serra da Cantareira, em São Paulo, influenciou a produção de faixas como "Dançando", "Say" e "20 passos". "Nos isolarmos do 'mundo real' foi extremamente importante", atesta a cantora. "Era uma tentativa de se aprofundar no clima que tínhamos conseguido na gravação das demos aqui em casa. Sem horários pré-definidos, sem burocracia. Para a audição, uma certa introspecção pode ser benéfica, mas não o isolamento total."
No CD, Pitty canta em inglês ("Upside down", "Rainy") e francês ("Ne parle pas"). Mas não foi a primeira vez que ela abandonou o português durante alguns versos. "Já rolava desde o meu primeiro disco", recorda ela. "O primeiro single 'Máscara' tinha uma parte em inglês. Nesse mesmo disco, 'I wanna be' cujo refrão era em inglês, e no 'Anacrônico' havia 'Ignorin'U', música inteira nesse mesmo idioma. Gosto de misturar. Aí pintou o francês dessa vez."
A roqueira define o disco como "melancólico, reflexivo e introspectivo" e explica a escolha dos adjetivos. "Tudo contribuiu para que ficasse desse jeito: só dois fazendo, ninguém mais ao redor, a sala de casa, piano e violão que possibilitam tocar, e por consequência cantar mais baixo."
Embora a brincadeira do "fofolk" tenha sido um cartão de visita para o som do Agridoce, eles fazem questão de deixar claro que não é só o estilo que tem espaço entre as referências do duo. "A gente não se espelha em folk necessariamente. Dos artistas e discos mais recentes, tem um projeto do Sean Lennon e da Charlotte Kemp Muhl chamado Goast of A Saber Tooth Tiger que tem bem a ver em termos de sonoridade", elege. Outros nomes citados são Karen O and The Kids, Eddie Vedder (na trilha sonora de "Na natureza selvagem"), Wilco e Iron & Wine.
Como o disco foi concebido durante suas férias, resta perguntar: não existe uma necessidade de gastar seu tempo livre com algo que não seja música? "Eu sou meio 'musicaholic' mesmo, mas pode ser que num outro momento sinta vontade de fazer outra coisa. Gosto de produzir, criar, isso me faz feliz. Quem sabe nas próximas férias eu não viaje...", diz Pitty, que completa rindo: "Para assistir a algum festival lá fora."
Para eles, o fato de o disco ter sido concebido em um estúdio na Serra da Cantareira, em São Paulo, influenciou a produção de faixas como "Dançando", "Say" e "20 passos". "Nos isolarmos do 'mundo real' foi extremamente importante", atesta a cantora. "Era uma tentativa de se aprofundar no clima que tínhamos conseguido na gravação das demos aqui em casa. Sem horários pré-definidos, sem burocracia. Para a audição, uma certa introspecção pode ser benéfica, mas não o isolamento total."
No CD, Pitty canta em inglês ("Upside down", "Rainy") e francês ("Ne parle pas"). Mas não foi a primeira vez que ela abandonou o português durante alguns versos. "Já rolava desde o meu primeiro disco", recorda ela. "O primeiro single 'Máscara' tinha uma parte em inglês. Nesse mesmo disco, 'I wanna be' cujo refrão era em inglês, e no 'Anacrônico' havia 'Ignorin'U', música inteira nesse mesmo idioma. Gosto de misturar. Aí pintou o francês dessa vez."
A roqueira define o disco como "melancólico, reflexivo e introspectivo" e explica a escolha dos adjetivos. "Tudo contribuiu para que ficasse desse jeito: só dois fazendo, ninguém mais ao redor, a sala de casa, piano e violão que possibilitam tocar, e por consequência cantar mais baixo."
Embora a brincadeira do "fofolk" tenha sido um cartão de visita para o som do Agridoce, eles fazem questão de deixar claro que não é só o estilo que tem espaço entre as referências do duo. "A gente não se espelha em folk necessariamente. Dos artistas e discos mais recentes, tem um projeto do Sean Lennon e da Charlotte Kemp Muhl chamado Goast of A Saber Tooth Tiger que tem bem a ver em termos de sonoridade", elege. Outros nomes citados são Karen O and The Kids, Eddie Vedder (na trilha sonora de "Na natureza selvagem"), Wilco e Iron & Wine.
Como o disco foi concebido durante suas férias, resta perguntar: não existe uma necessidade de gastar seu tempo livre com algo que não seja música? "Eu sou meio 'musicaholic' mesmo, mas pode ser que num outro momento sinta vontade de fazer outra coisa. Gosto de produzir, criar, isso me faz feliz. Quem sabe nas próximas férias eu não viaje...", diz Pitty, que completa rindo: "Para assistir a algum festival lá fora."